terça-feira, fevereiro 5

Carnaval do Rio terá esquema especial de policiamento para LGBTs

Martha Rocha com Zaqueu e Claudio Nascimento (Foto: Cristiane Cardoso/G1)


A chefe da polícia, Martha Rocha, o secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Zaqueu Teixeira e o superintendente da Secretaria dos Direitos Humanos e coordenador do programa Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento, se reuniram na manhã desta segunda-feira (4), na sede da Polícia Civil, no Centro do Rio, para anunciar o esquema de policiamento especial para o público LGBTs no carnaval.
“O que nós estamos fazendo hoje é divulgar os locais onde ocorrerão ações tipicamente voltadas para a população LGBTs. E não só a polícia militar vai adequar o seu policiamento e a Polícia Civil vai fazer essa perfeita integração de informação de modo a dar um atendimento diferenciado no sentido da garantia do direito para essa população”, declarou Martha Rocha.
No encontro, que reuniu cerca de 40 delegados, a Polícia Civil reforçou as orientações do plano de policiamento preventivo e especializado para a comunidade LGBT durante o carnaval do Rio.

“É um processo que vem sendo aperfeiçoando, o Rio ainda é o único estado do país que tem um plano como esse. Esse trabalho esse ano diferencia porque, além do plano, está sendo feita a capacitação de todos os delegados, comandantes, chefes de plantão da Polícia Militar, da Polícia Civil, para que a gente tenha uma ação mais qualificada”, completou  Cláudio Nascimento.
"Nós temos áreas em que a concentração tradicional é muito grande. Ipanema, por exemplo, na Farme de Amoedo é um ponto de concentração muito grande e muitos atos já ocorreram ali. Temos no entorno do Sambódromo também. E temos também uma preocupação com as regiões dos Lagos e Serrana", acrescentou Zaqueu Teixeira.
Cinco mil policiais capacitados

Segundo a Polícia Civil, a operação será realizada até o dia 21 de fevereiro, em eventos com maior apelo para a comunidade LGBTs em todo estado do Rio.

“Na semana passada, na Polícia Militar, a gente fez em torno de 220 policias militares da Zona Sul, nós capacitamos para o atendimento naquela região. Nessa semana, teremos outras conversas com os setores da PM e Polícia Civil. Nos últimos cinco anos nós já capacitamos, através do programa Rio Sem Homofobia, em torno de 5 mil policiais civis e militares. É claro que, levando em consideração um contingente de 60 mil juntando as duas forças, temos muito para fazer”, conclui Cláudio Nascimento.

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